domingo, maio 24, 2009

Petição por Suu Kyi



(Texto recebido por E-mail, da responsabilidade da AVAAZ. org)

Aung San Suu Kyi, líder pró-democracia e vencedora do Prémio Nobel da Paz (em 1991), acabou de receber novas acusações dias antes do fim do cumprimento da sua pena de 13 anos de prisão. Ela e outros milhares de monges e estudantes foram presos por desafiarem pacificamente a ditadura brutal do seu país, a Birmânia (Mianmar).

Mesmo correndo o risco de sofrer uma retaliação dos militares, os activistas da Birmânia estão a organizar um movimento global pela libertação de Aung San Suu Kyi e de todos os prisioneiros políticos do país. Nós temos apenas 6 dias (úteis) para os ajudar a conseguir uma quantidade gigantesca de assinaturas, que serão apresentadas ao Secretário Geral da ONU – Ban Ki Moon na semana que vem. A petição pede que ele dê prioridade máxima à libertação dos presos, impondo a sua libertação como condição para qualquer engajamento com a junta militar. Clique no link para assinar e encaminhe este texto para os seus amigos. Só com um grande número de assinaturas poderemos garantir a libertação de Aung San Suu Kyi e de todos os presos políticos da Birmânia:

http://www.avaaz.org/po/free_aung_san_suu_kyi

No dia 14 de maio, Aung San Suu Kyi foi enviada para a prisão, acusada de ter permitido a entrada de um homem norte-americano em sua casa, violando assim sua prisão domiciliar. A acusação é absurda pois a casa é cercada por guardas militares que são justamente os responsáveis pela guarda do local. Está claro que as acusações recentes são um pretexto para a manter presa durante as eleições de 2010.

O regime militar da Birmânia é conhecido pela repressão violenta a qualquer ameaça ao controle militar total. Milhares de pessoas estão presas em condições desumanas, onde não há atendimento médico e onde a prática de tortura e outros abusos são freqüentes. Há uma repressão violenta a grupos étnicos e mais de 1 milhão de pessoas já fugiram do país.

Aung San Suu Kyi é a maior ameaça ao poder da junta militar. Ela é a maior líder do movimento pró-democracia e teve uma vitória esmagadora sobre a junta nas eleições de 1990, sendo portanto a candidata mais forte às eleições programadas para o ano que vem. Ela tem sido presa continuamente desde 1988 – e apesar de estar, apenas, sob prisão domiciliar, não tem contacto nenhum com o mundo exterior. No presídio Insein para onde foi levada na passada semana, não existe atendimento médico o que significa um enorme risco para as suas graves condições de saúde.

Fontes dizem que o movimento global que emergiu para pressionar a ONU já está a intimidar a junta militar. Mais de 160 exilados da Birmânia e grupos de solidariedade em 24 países participam nesta campanha. O Secretário Geral da ONU e líderes regionais em posições - chave, em contacto com o regime militar da Birmânia, podem influenciar o destino destes presos políticos. Na semana passada o Secretário Geral Ban Ki Moon disse: “Aung San Suu Kyi e todos aqueles que podem contribuir para o futuro do país devem ser libertados”. Vamos surpreender Ban Ki Moon com uma chamada global massiva, pedindo que ele aja de acordo com as suas palavras e faça algo para acabar com a brutalidade militar, assine agora a petição:

http://www.avaaz.org/po/free_aung_san_suu_kyi

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